Grupo Leitoa: os culpados pelo próprio naufrágio político
- VIA TIMON

- 9 de ago.
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O que restou do outrora poderoso Grupo Leitoa coube, recentemente, em uma única sala. A imagem, registrada em 8 de agosto de 2025, não é apenas simbólica, é o retrato de um naufrágio político anunciado. E cada um dos presentes na foto carrega sua cota de responsabilidade.
Luciano Leitoa – o capitão que perdeu o rumo
Ex-prefeito e figura central do grupo, Luciano parecia ter nas mãos o mapa do poder político em Timon. No entanto, sua gestão marcada por decisões impopulares, distanciamento da base e a incapacidade de renovar o discurso transformaram liderança em peso morto. O estilo fechado e pouco carismático não ajudou na reconstrução de pontes políticas, e o resultado é que antigos aliados hoje atravessam a rua para não serem vistos ao seu lado.
Chico Leitoa – a sombra que não deixou o passado ir embora
Patriarca político e símbolo de uma era que já passou, Chico nunca soube abrir espaço real para novas lideranças. Sua insistência em manter o controle e interferir nas decisões impediu a oxigenação do grupo. O excesso de nostalgia, somado a alianças ultrapassadas, ajudou a prender o PDT local a um modelo político que o eleitorado de hoje rejeita.
Dinair Veloso – a prefeita que herdou, mas não soube manter
Dinair assumiu a Prefeitura com a máquina administrativa nas mãos e o apoio do grupo, mas não conseguiu transformar essa vantagem em capital político duradouro. A gestão pouco empolgante, problemas de articulação e dificuldade de lidar com críticas abriram espaço para o desgaste rápido. Ao final, não apenas perdeu o cargo como também contribuiu para a imagem de um grupo incapaz de se reinventar.
O esvaziamento do Grupo Leitoa não foi obra do acaso ou fruto de forças externas irresistíveis. Foi um processo interno, construído tijolo a tijolo por erros de avaliação, vaidade política e falta de sintonia com a realidade. Hoje, a fotografia que caberia num porta-retratos serve como lembrança de que até impérios locais podem ruir, e quase sempre, o golpe final vem de dentro.








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